Há uma verdade na Fórmula 1: “todo mundo conversa com todo mundo, o tempo todo”. Só que algumas conversas que avançam. É o caso de Robert Kubica e Haas F1 Team
Por Américo Teixeira Junior

Robert Kubica e seu agente, o italiano Alessandro Alunni Bravo, estão trabalhando fortemente para que o atual reserva da Williams ocupe um lugar de titular na próxima temporada. As opções não são muitas, mas a Haas F1 Team é uma delas.
Bravo não confirmou e a equipe não se pronunciou, apesar de consultas reiteradas. É verdade que faltam elementos para ser possível afirmar que existe uma “negociação” entre Robert Kubica e a Haas, mas definitivamente a conversa ultrapassou a fase do “oi, tudo bem?”.
Mesmo atuando esporadicamente às sextas-feiras, o momento é bom para o piloto polonês. A despeito de eventuais dúvidas sobre sua condição física, seu nome está constantemente em pauta por conta do calvário da equipe Williams.
É uma temporada tão ruim para a organização fundada por Frank Williams que uma pergunta sem resposta ecoa pelo paddock e fora dele: “O que Robert Kubica estaria conseguindo tirar desse carro se fosse ele o titular?”.
Pelos lados da Haas, há uma espécie de “nuvem cinzenta” pairando sobre a Haas, quase que a compor o quadro de lamento por perda de pontos praticamente garantidos, não fossem os altos e baixos de seus pilotos.
“Levaria Kubica a homogeneidade de performance desejada por Gene Haas e Guenther Steiner, justamente no ano em que a equipe norte-americana tem na pista o seu carro mais competitivo?” Embora seja outra pergunta sem resposta, é um bom tema para uma conversa face-to-face.

Já vai…