Nada mais irreal do que dizer que o piloto brasileiro Hélio Castroneves, vencedor da Indy 500 no último domingo, engordou sua conta bancária em mais de US$ 3 milhões. A prova foi válida pela quarta etapa do campeonato da Fórmula Indy e essa é a principal “fatia de um bolo” gigantesco, mas que também terá inúmeras fragmentações.
O pacote completo de premiação este ano em Indianápolis foi de US$ 14.315.315. Destes, US$ 13.360.000 foram relativos a posicionamento de cada piloto na pista, o que significa dizer que, na Indy 500, ninguém sai com as mãos abanando.
Especificamente sobre o tricampeão da Penske, a vitória resultou em US$ 2.500.000 e os restantes US$ 548.005, que perfizeram os US$ 3.058.005, foram conquistados a partir de promoções de patrocinadores do evento. Helinho, Roger Penske e Tom Cendric (Foto Indianapolis Motor Speedway) receberam as honrarias na festa de gala da Indy 500, realizada na noite de ontem (segunda, 25), nas dependências do autódromo norte-americano.
Como piloto nenhum ganha corrida sozinho, também nenhum deles leva tudo o prêmio para casa. É cláusula de contrato, obviamente sob sigilo, o percentual de premiação de cada um. Não há registro de algum piloto que tenha 100% para si. Por outro lado, já houve casos, como o de Felipe Giaffone no início da carreira na Indy Racing League, que a média era de 10%, exceção à Indy 500.
Os pilotos absolutamente diferenciados, como Helinho, podem eventualmente ter algum privilégio, mas a participação nesse todo gira entre 30% e 40%. De todo modo, o rateio deixará felizes todos os envolvidos: Helinho, Roger Penske e os membros da equipe.
Veja a relação completa de premiação:
| Helio Castroneves | $3.048.005 |
| Dan Wheldon | 1.258.805 |
| Danica Patrick | 763.305 |
| Townsend Bell | 445.305 |
| Will Power | 345.305 |
| Scott Dixon | 374.155 |
| Dario Franchitti | 386.305 |
| Ed Carpenter | 302.805 |
| Paul Tracy | 271.805 |
| Hideki Mutoh | 301.805 |
| Alex Tagliani | 295.305 |
| Tomas Scheckter | 280.305 |
| Alex Lloyd | 270.305 |
| Scott Sharp | 270.305 |
| Ryan Briscoe | 349.755 |
| A.J. Foyt IV | 271.805 |
| Sarah Fisher | 270.305 |
| Mike Conway | 300.555 |
| John Andretti | 276.805 |
| Milka Duno | 301.805 |
| Vitor Meira | 300.305 |
| Raphael Matos | 308.305 |
| Justin Wilson | 300.305 |
| E.J. Viso | 300.305 |
| Nelson Philippe | 270.555 |
| Oriol Servia | 271.805 |
| Tony Kanaan | 303.305 |
| Robert Doornbos | 305.555 |
| Davey Hamilton | 271.805 |
| Marco Andretti | 315.305 |
| Graham Rahal | 305.805 |
| Ryan Hunter-Reay | 353.305 |
| Mario Moraes | 301.805 |
Não conheço Renato Rogano… Mas conheço Alan Magalhães.
E posso dizer que ele é um cara sério e respeitado no meio. Me ensinou muito do pouco que sei. É um profissional que admiro muito e não entendi o tom agressivo do post…
Vamos em frente.
Américo, parabéns pelo excelente trabalho!
Olha só que coisa interessante achei no blog do André Rizek, que fala de futebol: 08/10/2008 – 13:26 Enviado por: Renato Rogano
André, vai ter apenas futebol no jornal? Gostaria que tivessem automobilismo. Sugeriria os colegas de iG e do Grande Prêmio para as reportagens.
Pois é Américo, já deu para entender a história toda. Tomou as dores do blog do amigo. Por sinal, por que você não chama os colegas de (sic) iG e Grande Prêmio também?
Poxa que legal Américo, quanta gente interessada em mim, seu leitor e a amiga dele, por exemplo. Um abraço a eles. A parte chata é essa, quando a pessoa entra num tópico de um blog e comenta ou emite opinião que nada tem a ver com o tópico. Não vou sair por aí perguntando às minhas amigas de quem se trata, mas basta dar um google e perceber que não é quase ninguém, ou deve ser amiguinho de alguém que não gostou de alguma opinião que dei. Verdade, não sou ninguém, nesses 25 anos de jornalismo e marketing esportivo não devo ter feito nada, escrito nada, construído nada. Ter viajado o mundo inteiro em coberturas de F1, Indy, ALMS, F3, F3000 assinado mais de 3000 matérias em jornais e revistas, atuar como editor da revista da Stock Car atualmente realmente me transformou numa pessoa frustrada. Ter trabalhado para Ford, Pirelli, Shell, ter sido comentarista da Manchete, Band e Record, ter iniciado a F3 sul-americana, promove-la por dez anos, assim como o Superturismo Sudam… vai ficar longo. Pois é tudo isso me transformou num frustrado. Ainda bem que fui alertado a tempo. É chato que os reais incomodados não se manifestam, usam incautos para fazer o trabalho sujo, ou se passam por.
Fora do tópico: sempre vejo o nome deste Alan Magalhães em comentários de blogs, fui ver na internet de quem se trata e descobri q ele é jornalista. Perguntei pra uma amiga, q contou coisas não muito boas dele. Ele é frustrado pq não tem valor nenhum no meio e fica atacando os colegas? Américo seu site é respeitado. Deixe de publicar esse tipo de coisas deste recalcado.
Prezado Renato
Obrigado por sua participação.
Quero dizer que não cabe a mim censurar qualquer manifestação. Desde que a pessoa se identifique de forma correta, como você e o Alan fizeram, esse espaço é uma tribuna livre.
Grande abraço,
E tem pseudo jornalistas que nada mais fazem do que traduzir releases e de sites internacionais. Compram fácil a idéia de que o prêmio é todo do piloto. Claro que as agências vendem isso para dar glamour à prova, mas até aí, isso é para o leitor comum. Cabe ao jornalista apurar as notícias que escreve, por sinal, prática em desuso atualmente. Muita mais fácil tascar um control c control v. Vio muita gente escrever que o Helinho ficou 3 milhões mais rico.