As três vitórias consecutivas da Red Bull Racing exigem reação da Mercedes-AMG
Por Américo Teixeira Junior
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Inimaginável até recentemente, a Fórmula 1 desembarca na Áustria com Lewis Hamilton e Mercedes-AMG em desvantagem na pontuação. O algoz do heptacampeão é Max Verstappen, que abriu dianteira de 12 pontos. No Mundial de Construtores, a situação é mais dramática. A Red Bull Racing, vencedora dos três GPs Mais recentes, já somou 215 pontos, nada menos do que 37 sobre a rival alemã.
O quadro é desconfortável para a organização dominante até então. Mas, para o campeonato, trata-se de um lufar de bons ventos a chacoalhar uma disputa que fez-se supor enfadonha até o GP da Espanha.
De um lado, a Red Bull Racing oferece um carro competitivo, Max Verstappen acumulando muito mais acertos do que erros e Sergio Pérez, vencedor no Azerbaijão, sendo decisivo para completar o conjunto vitorioso.
De outro, a Mercedes-AMG destoou em Mônaco e Azerbaijão, a performance na França não foi suficiente para minimizar o prejuízo e o padrão das estratégias caiu. Lewis Hamilton e Valtteri Bottas estão correndo em “mundos” diferentes, tamanha a diferença de performance.
O domínio fez Toto Wolff e comandados se acostumarem com uma espécie de zona de conforto. Mas o garoto da Holanda e a aquipe de Milton Keynes estão provocando. E quando se é provocado, há dois caminhos: enfrentamento ou capitulação.
A rodada dupla em terras de Niki Lauda tem tudo para ver a reação de alto nível de Lewis Hamilton. Apesar das apresentações recentes de Verstappen, Hamilton e Mercedes-AMG continuam com o melhor conjunto e mantém favoritismo nos campeonatos. Entretanto, não existe margem para novos erros.
Capa/Destaque: Toto Wolff deve estar com a cabeça “fervendo” – Foto Wolfgang Wilhelm/Mercedes AMG (Paul Ricard, França, 20.06.2021)
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