Decisão permite que a equipe de Lawrence Stroll mantenha o RP20 equipado com os mesmos dutos de freios protestados
Por Américo Teixeira Junior

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou nesta sexta-feira, 7, sua decisão relativa aos protestos apresentados pela Renault contra a Racing Point após os Grandes Prêmios da Estíria (segunda prova no circuito Red Bull Ring, na Áustria), Hungria e Gra-Bretanha. Entretanto, bem aos moldes da resolução “secreta” sobre o motor Ferrari do ano passado, a entidade presidida por Jean Todt só fez tumultuar ainda o ambiente da categoria e provocar contra si a ira de algumas das principais equipes do Mundial.
Ferrari, McLaren e a própria Renault mostravam-se dispostas a levar o caso para a Corte de Apelações da FIA, pois estavam indignadas com a decisão considerada “branda” contra a Racing Point: perda de 15 pontos e multa de 400 mil Euros no âmbito da corrida 2 na Áustria, reprimenda para os demais GPs e ausência de punições aos pilotos da equipe.
O ponto central da discórdia é o fato de a FIA concentrar sua decisão no controverso item do regulamento que passou a valer nesta temporada. Até então ausente, só em 2020 o item duto de freio entrou na lista do que necessariamente precisa ser fabricado pela própria equipe.
Da maneira como a punição foi apresentada, não foi considerada a hipótese de o equipamento ser banido. Para tanto, teria a entidade de provar o que não tem demonstrado ser capaz. Resumo da ópera: a FIA “sangrou” os cofres da Racing Point, mas a equipe poderá usar o duto de freio traseiro até o final da temporada, pois não foi reuniu elementos fortes o bastante para decretar sua ilegalidade.
Sabe quanto isso vai terminar? Não? Nem eu.













