Por Américo Teixeira Junior – Embora esteja “procurando a melhor estratégia”, o Banco do Brasil tem em pauta fazer de seu envolvimento no automobilismo uma plataforma ainda maior para desenvolvimento de novos talentos. A parceria com o brasileiro Felipe Nasr já vai para a quinta temporada e, pelos resultados obtidos, o “casamento” com o piloto da Sauber acumulará muitas “bodas”. Mas há também, em paralelo, uma visão de futuro.
Segundo o diretor de Estratégia da Marcas, Luiz Aniceto Cavicchioli, “Em todas as modalidades que já apoiamos – vôlei de quadra, vôlei de praia, handebol e futsal – sempre buscamos fomentar a renovação de talentos de forma a garantir a sustentabilidade do esporte e a manutenção de resultados. Para o automobilismo, temos a mesma visão”, disse o executivo, que já dedicou 30 dos seus 45 anos de idade ao banco estatal.
Cavicchioli observou que “o BB iniciou o patrocínio ao piloto Felipe Nasr em 2012, possibilitando a sua primeira participação na Fórmula GP2 Series, com objetivo de apoiar o desenvolvimento da carreira do jovem piloto, em busca de uma futura vaga na Fórmula 1”. Esse objetivo foi corado de êxito às vésperas do Grande Prêmio do Brasil de 2014, quando foi anunciada oficialmente a estreia do piloto na Sauber para 2015/2016, equipe com a qual o banco firmou acordo de patrocínio.
Luis A Cavicchioli (Foto BB)
“A marca BB está exposta nos carros, nos macacões e nos capacetes dos dois pilotos da escuderia em toda temporada”
Na visão do diretor, que é o responsável por comandar uma área que é resultado de uma recente junção das antigas diretorias de marketing e comunicação, os motivos de estar na categoria não estão relacionados apenas ao fato de ser um evento de visibilidade mundial e com ferramentas diversas para promoção de marca, produtos e ações de relacionamento com cliente.
“Além disso, o patrocínio contribui para a participação de mais um piloto brasileiro na Fórmula 1, permitindo a renovação na modalidade e a manutenção da presença do Brasil em um dos maiores eventos esportivos do mundo”, explicou Luiz Aniceto Cavicchioli, em entrevista ao Diário Motorsport, por e-mail.
Para que esse propósito tenha a sua continuidade garantida e o apoio do BB venha a apoiar algum outro jovem piloto, que assim como Felipe Nasr tenha como objetivo a Fórmula 1, há algumas premissas básicas a serem seguidas.
“O Banco do Brasil analisa projetos de patrocínio com os seguintes critérios: aderência à estratégia da Empresa, oportunidades oferecidas para relacionamento com públicos de interesse, visibilidade de marca proporcionada pelo projeto e equilíbrio na relação investimento X retorno”, explicou Caviccioli.
“No caso de projetos esportivos”, acrescentou, “são observados os atributos que contribuem para agregar valor à marca, o alcance e o desempenho da modalidade/seleção/atleta/equipe”.
A “má notícia” é que não adianta sair correndo e “inundar” a mesa do executivo com propostas de patrocínio para a próxima temporada. O Banco do Brasil tem uma série de normas para organizar o processo de análise das solicitações e os prazos para 2016 já estão encerrados. A boa notícia, porém, é que projetos inovadores podem fazer diferença nessa busca do banco pela melhor estratégia de avançar no automobilismo em futuro próximo. CLIQUE AQUI e saiba como é o trâmite.
Felipe Nasr já iniciou os trabalhos para a segunda temporada na Sauber, em 2016 (Foto Sauber F1 Media)
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