Ontem, no Rio de Janeiro, a etapa da Copa Vicar teve no paulista Sergio Jimenez a sua grande atração. Em sua estréia na categoria, assinalou a pole position, liderou todas as voltas e, de quebra, fez a volta mais rápida. “Que surpresa!”, exclamaram alguns. Jimenez, na verdade, é um dos maiores talentos do automobilismo brasileiro. Já mostrou a sua capacidade como piloto de kart e de monopostos – e agora nos carros de turismo – pelos quatro cantos do mundo, sempre mostrando maturidade e profissionalismo.
Mas o piloto do interior de São Paulo só tem um “pecado”, que é a falta de patrocínio. Como quase sempre acontece, sua carreira foi sustentada pela família na fase de kartista, mas esse suporte se mostrou insuficiente quando avançou na carreira, por maior esforço que fosse feito por seus pais, diante dos orçamentos mais elevados.

Mesmo assim, após angariar “quilos” de títulos no kartismo nacional e internacional, foi o primeiro campeão brasileiro de Fórmula Renault, competiu na Fórmula 3 espanhola, na GP2 e na A1GP. No final de semana que passou, conseguiu cumprir a performance vitoriosa graças ao convite de Guilherme Figueroa, que corre na Copa Vicar pela equipe Scuderia 111, de Carlos Chiarelli. Como o piloto tinha compromissos no mesmo final de semana com a Porsche Cup, convidou Jimenez para conduzir seu carro no Rio de Janeiro. Não há, porém, garantia de continuidade.
Esse quadro mostra bem a miopia de certa parcela do empresariado brasileiro em relação ao automobilismo, deixando um piloto como Sergio Jimenez à mercê de gentilezas eventuais, como essa de Figueroa. Não foi obra do acaso a sua atuação de ontem e, certamente, qualquer empresa teria retorno garantido se o apoiasse. Mas …
O Renato Russo, hoje Super Senior não foi o mesmo caso?
Os adjetivos na matéria são coerentes e cabíveis. Mas como tudo no esporte, o que vale é o momento e sem aproveitar as oportunidades internacionais, as portas se fecham mesmo, ainda mais para piloto nascido no 3o mundo, vistos sempre como pagadores.
Já que o mote da matéria é a miopia dos empresários, quem sabe não é esta a oportunidade para o Figueroa mostrar que enxerga bem e fazer o que os outros não fizeram, dando-lhe uma segunda chance internacional. Ou vai entrar na fila dos míopes?
Não penso que este seja o local ideal para fazer análises e críticas pessoais, não é disso que trata a matéria, mas que decisões e posturas erradas em certos momentos atrapalham, disso podem ter certeza. A soberba então, é impiedosa.
Sorte ao Jimenez.
Parabens pela materia,e Jimenez sem comentario e o cara,infelismente nao tem os recursos necessarios,mais vamos torcer para ele atingir suas metas,e uma rapaz nota 10 com todos,e tbem acho q o senhor Jose nao esta falando da mesma pessoa !!!
Primeiramente parabeniza pela fantastica vitoria,pole do Jimenez.
Piloto de extremo talento mas sempre com pouco dinheiro.
Acho que o que ele fez poucos(se não,nenhum) fez ate hoje.
Conheci ele no RIo e achei um cara nota 10.
Meu caro jose, acho que você não esta falando da mesma pessoa.
Abraço a todos
Amigo
Conheça o mais profundamente e verá porque ele está a pé.
Não tenho duvida de seu talento e tocada…mas fora das pistas…
Uma gde decepção não tem carisma e já pisou na bola com muita gente
Uns comem o ovo, outros a galinha
Mesmo assim torço por ele, pela sua maturidade tardia
Abraços