Rubens Barrichello: O futuro de um campeão das pistas pode não ser tão óbvio quanto parece

Por Americo Teixeira Jr. – Depois de testar o Dallara DW12 Chevrolet da KV Racing Technology em Sebring (FL) e Sonoma (CA), o futuro de Rubens Barrichello será conhecido na próxima quinta-feira, 1º de março, em coletiva de imprensa marcada para São Paulo.

Todos os indicativos apontam para a confirmação de sua presença na equipe de Jimmy Vasser e Kevin Kalkhoven, ao lado de Tony Kanaan e o venezuelano Enersto Viso, confirmado hoje. Entretanto, todas as previsões até agora sobre esse anúncio foram furadas, inclusive a deste Diário Motorsport. Então, embora possa parecer óbvio o conteúdo da entrevista coletiva, há questões que devem ser bem pesadas antes de cravar um palpite seco.

Em primeiro lugar, Rubens Barrichello não está procurando emprego e nem naquela situação, que muito de nós já conhecemos na vida cotidiana, de que “qualquer coisa serve”. Essa fase já passou há tempos. O filho de Rubens e Ideli quer continuar correndo, pois é isso o que sabe fazer de melhor e sempre desejou. Coloque um cara desses atrás da mesa de um escritório para ver o que acontece! A vida de Barrichello, como de tantos outros, é correr. Então, é isso que continuará fazendo.

Rico, famoso, experiente e com parceiros comerciais, pode não ter tido a oportunidade de completar 20 temporadas ininterruptas na Fórmula 1, mas tem, sem dúvida, todo o mundo do automobilismo escancarado à sua frente, podendo escolher o que quiser. E também pode dizer não quando lhe parecer necessário.

Se a equipe KV tiver conseguido orçamento para montar uma estrutura técnica e humana que permita a Barrichello lutar pelo campeonato, se essa opção garantir a paz e a harmonia em seu lar e se lhe for proporcionada uma remuneração compatível (um piloto como Barrichello pode até ter parceiros comerciais, mas não paga para correr; recebe), o aparentemente óbvio anúncio será feito no dia 1º e confirmando o que praticamente toda a comunidade do automobilismo considera como decisão tomada: Rubens Barrichello na Indycar em 2012, pela KV Racing Technology.

Mas se nesse quebra-cabeça tiver havido alguma peça sem o encaixe perfeito, poderemos estar na iminência de uma grande surpresa. O que eu acho? Nada! Já errei uma vez e não correrei mais riscos. Vou esperar o dia 1º de março, afinal, nem sempre o que parece óbvio é sinônimo da verdade dos fatos. Como também, muitas vezes, ignorar o aparentemente óbvio é “procurar pelo em ovo”. Esperemos, pois.

Rubens Barrichello no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 de 2011 (Fotos Andrew Ferraro/LAT Photographic/WilliamsF1)

4 Comments

  1. Fernando Kesnault 5 de março de 2012 at 18:27

    Talvez seja o assunto que é decepcionante….falar do Barrichello é dar murro em ponta de faca….

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  2. Alan Magalhaes 28 de fevereiro de 2012 at 10:43

    Essa eu não entendi Américo. Esperar para ver o que dá já era a informação recorrente. Pensei que houvesse algum fato, algum entrave, alguma coisa nova no caminho. Mas você criou uma manchete atraente que leva a um texto que não diz nada. Tá parecendo um outro blog de um jornalista de nosso meio, que hoje vive de criar polêmicas para atrair audiência. Aqui no Diário o nível do jornalismo sempre foi altíssimo, mas dessa vez, decepcionou.

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  3. flavio perillo 28 de fevereiro de 2012 at 7:49

    Acho que a idéia era mais ou menos essa mesmo.
    Vamos aguardar para ver do que dá!
    Esperemos o melhor, mas não se espantem se for tudo ao contrário.
    Abraços.

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  4. Renan 27 de fevereiro de 2012 at 22:48

    Você falou falou falou e não disse nada.

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