Team Lotus
Chassi: 72
Ano de estréia: 1970
Período de utilização: 1970 a 1975
Fundador e diretor técnico: Colin Chapman (Inglaterra)
Projetista: Maurice Philippe (Inglaterra)
Um dos destaques do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 de 2010, disputado no Autódromo Municipal José Carlos Pace no dia 7 de novembro, foi a presença de Emerson Fittipaldi com o carro Lotus 72D, exatamente o mesmo que garantiu o título de vice-campeão mundial de 1973. Antes, em 1972, o brasileiro entrava para a história da categoria como o campeão mundial mais jovem até então. O projeto era o mesmo, diferente apenas pelo fato ser não um chassi anterior ao nº 5, usado em Interlagos.
Foi também com um Lotus 72, mas em vermelho e dourado, que Fittipaldi obteve sua primeira vitória na Fórmula 1, há 40 anos, no Grande Prêmio dos Estados Unidos de 1970, no circuito de Watkins Glen. Mas a história desse carro não se confunde apenas com a trajetória de Fittipaldi.
Mais do que isso, o Lotus 72 se firmou como uma das criações tecnológicas de maior sucesso na categoria, um ícone numa época em que a renovação dos carros não acontecia anualmente, como nos dias de hoje, mas se perpetuavam ao longo de várias temporadas. Da estréia em 1970 ao abandono definitivo do projeto, ao final de 1975, foram 20 vitórias com o 72 obtidas pelas mãos dos pilotos Jochen Rindt e Ronnie Peterson, além de Fittipaldi, em duas diversas atualizações.
Em 1970 foram para as pistas as versões 72, 72A, 72B e 72C. Esta última ainda correu em 1971, cedendo lugar ao modelo que brilhou em 1972 e 1973, o 72D. As versões E e F competiram nos certames de 1974 e 1975, marcando a aposentadoria definitiva. Na temporada de 1976, Colin Chapman estreou um novo bólido, sob a denominação Lotus 77.