Engana-se quem está pensando que o caixa do Sul-americano de Fórmula 3, de repente, teve um aporte governamental de R$ 7 milhões. Mas, por outro lado, a categoria comandada por Dilson Motta conseguiu ontem, no âmbito da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, uma verdadeira vitória na reunião ordinária do órgão. Isso porque foi aprovado o projeto do Campeonato Sul-americano de Fórmula 3, temporada 2010, para captação de recursos com o benefício da renúncia fiscal do Imposto de Renda, previsto na Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Na prática, os promotores do evento estão autorizados a buscar patrocínio e, em contrapartida, oferecer certificados que permitirão o abatimento de até 1% do imposto de renda devido por parte das empresas patrocinadoras. O projeto apresentado solicitava algo em torno de R$ 8,2 milhões, mas a aprovação de aproximadamente R$ 7,6 milhões pode ser considerado como um indicativo de boa aceitação.
Este foi o primeiro projeto aprovado pelo Ministério para o automobilismo considerado escola. Antes, somente o multicampeão Emerson Fittipaldi havia conseguido autorização para captar cerca de R$ 15 milhões destinados à etapa da A1GP que seria realizada no Brasil no início deste ano, depois cancelada sem que o montante tivesse sido captado.
Será que a Copa Línea que andará no mesmo final de semana da Fórmula Fiat, não vai atrapalhar um pouco a categoria?
A Fiat investiu uma grana preta está dando incentivos aos pilotos que chegarem e o Romagnolli que administrará a categoria tem bastante experiencia no assunto.
Vamos torcer aqui que haja espaço para as duas categorias e que elas sejam um sucesso. É o que nós esperamos.
tomara que de certo a f3 sul americana, é uma grande categoria.
Faço das palavras do Lago, minhas.
Categoria escola é regional.
é uma pena que esta espécie de incentivo não seja aberta a toda e qualquer categoria do automobilismo brasileiro, sem distinção, principalmente os regionais, que sofrem com a falta de investimento ante a pouca visibilidade dada aos patrocinadores. além do próprio fomento ao esporte em si, isso permitiria que a criatividade de um sem número de engenheiros e mecânicos país adentro inovasse o setor automotivo criando soluções óbvias e baratas, as quais, eventualmente, poderiam vir a ser desenvolvidas e utilizadas pela indústria automobilistica. somos um país cheio de talentos escondidos e a espera de uma oprtunidade. eu, apenas um piloto amador novato, levaria meu carro de volta as pistas, geraria algumas oportunidades de trabalho e com certeza investiria a verba no conhecimento técnico em busca de redução de custos, resistência, durabilidade e economia de equipamentos e materiais, desempenho e velocidade, pois, como disse, sou amador e me utilizaria disso para viver o automobilismo, e não dele.
Isso é fruto de trabalho e deve ser aplaudido. Espero que a categoria consiga captar a verba e se reerguer no Brasil. Serve de exemplo também para várias outras categorias, cujos promotores insistem em onerar equipes e pilotos para organizar os eventos.
Que boa notícia!
Tem tudo para ser um sucesso em 2010.
Parabens e sorte a todos.