(Do Circuito Anhembi, São Paulo-SP) Com todos os pilotos já em São Paulo, esta quinta-feira tem sido dedicada ao término da montagem dos carros e reuniões técnicas. A grande interrogação é saber como encontrar um acerto condizente com as condições do traçado de 2,6 milhas (4.160 metros).
Que a pista é ondulada, todos sabem. Nada de anormal, visto que não existe um único circuito de rua no mundo sem essa característica. Entretanto, nenhum programa de computador é capaz de antecipar qual será o comportamento dos carros e dos pneus nessas condições. Daí a necessidade de entrar na pista, nesta sexta, logo que for iniciado o primeiro treiono livre, às 9h00.
Essa necessidade inicial se soma ao grande desafio dos engenheiros, pois a reta de 1,5 km de extensão exigiria, em tese, um carro com menos asa para maior de eficiência, mas essa ousadia aerodinâmica cobraria, ao certo, seu preço no miolo. Assim, encontrar um acerto que reúna eficiência na reta, equilíbrio na frenagem e tração continuada na aceleração está na cabeça de 10 entre 10 engenheiros.
Da esquerda para a direita (Raphael Matos, Tony Kanaan, Helio Castroneves, Gil de Ferran, Joe Barbieri (Firestone), Vitor Meira, Bia Figueiredo, Marco Antonio Carneiro (Bridgestone Firestone Brasil) e Mario Romancini (Foto Carsten Horst/São Paulo Indy 300)