O piloto carioca Cláudio Capparelli (foto) não aceita ser apontado como responsável pelos problemas que tiraram a equipe Amir Nasr Racing da etapa do Rio de Janeiro da Stock Car, no último dia 20 de setembro. Em conversa com o Diário Motorsport, respondendo ao convite para sua manifestação, por conta da matéria “Amir Nasr responsabiliza empresa de marketing por problemas em sua equipe”, garantiu que o seu compromisso representava um quinto das necessidades totais da equipe. “Na verdade, o que atrapalhou o Amir desde o início do ano foi a perda dos apoios que ele já tinha como certo, que representavam 80% do budget anual”, disse Capparelli.
“A equipe do Amir é fantástica, tem uma estrutura maravilhosa e profissionais do melhor nível. Mas justamente por isso tem a necessidade de um orçamento muito alto. Eu não quis prejudicar a equipe de forma alguma, pelo contrário, adoro todos na Amir Nasr Racing. Só tentei ajudar, mas fui vítima dessa questão política toda”, justificou-se, referindo-se ao problema levantado por Amir Nasr na entrevista para o Diário Motorsport.
Capparelli alega que o caso apontado por Amir Nasr teve origem em divergências fiscais entre a Peugeot e o Governo do Estado do Rio de Janeiro. “Eu, na verdade, sou uma vítima também”, destacou o competidor. Ele explicou que a participação da montadora francesa era por intermédio de certificados de incentivo fiscal, que lhe permitiria usar parte do que pagaria de ICMS.
A autorização para a emissão desses certificados de incentivo fiscal, segundo Capparelli, ficou interrompida até início de junho por conta de uma dívida da Peugeot contestada na Justiça, o que impedia a empresa de ter uma certidão negativa. Ele informa que a situação chegou a ser solucionada por meio de um depósito em juízo e a conseqüente regularização da pendência fiscal, o que autorizou a Peugeot a receber o benefício fiscal. “Mas outro problema surgiu no fim de agosto, que foi a paralisação da emissão dos novos certificados até a decisão do local onde serão realizadas as Olimpíadas de 2016, que será dia 2 de outubro, e somente depois desta data a situação se normalizará“, acrescentou.
De todo modo, os compromissos da G4 com Vicar e equipe Amir Nasr Racing serão cumpridos com os primeiros certificados, garante o piloto e empresário, que ainda disse estar rescindido o contrato da G4 com a Peugeot na Stock Car para que a montadora pague diretamente seus fornecedores, porém, mantém seu contrato com a Peugeot Sport, que cuida da Copa Peugeot de Rali. “A rescisão não significa um desligamento, pelo contrário, estamos acelerando novidades para o próximo ano, juntamente com a Peugeot e seus parceiros”, revelou, sem entrar em detalhes, embora tenham sido solicitados. “Ainda é cedo para falar”, encerrou Capparelli.
Foto Agência WE/Stock Car
Poxa, então a Peugeot não paga suas contas, tem problemas judiciais por causa disso. Deixa eu entender. Uma empresa nanica de marketing quer pagar a Peugeot, mas não pode porque a Peugeot tem dívidas na justiça. Tá difícil, acho que é hora de perguntar à Peugeot, ou quem sabe ao Tribunal de Contas do RJ para verificar se a prestação de contas foi feita de acordo com a lei. Essa Peugeot…
Quem já teve a oportunidade de consultar a G4 sabe como funciona essa empresa… Sou mais a versão do Amir Nasr. Se eu fosse a Peugeot também sairia fora!!!