Engana-se quem pensa que o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Cleyton Pinteiro, será o único representante do Brasil a votar na Assembléia Geral Eletiva, de 23 de outubro, para a escolha do novo presidente da Fédération Internationale de L’Automobile (FIA), para o lugar do inglês Max Moxley (foto). Concorrem o francês Jean Todt e o finlandês Ari Vatanen. Embora o segmento mais conhecido da entidade internacional seja o esportivo, potencializado pela Fórmula 1, o chamado “primo rico” da FIA é o grupo de mobilidade, quem reúne turismo, segurança nas estradas e regulamentação de motoristas, entre outros fundamentos. Há, inclusive, um conselho mundial específico para o setor, que é o Conselho Mundial para Automóvel, Mobilidade e Turismo.
Nesse sentido, a Assembléia Geral Eletiva tem como membros votantes as autoridades nacionais de desporto e os clubes filiados. É uma “babel” representada pelos cinco continentes. São 133 países da Europa (44 nações), Ásia (37), África (26), América (24) e Oceania, com Austrália e Nova Zelândia.
Especificamente no que se refere ao Brasil, além da CBA, votam a Associação Automobilística do Brasil, presidida por Alceu Vasone, e o Car Club do Brasil, comandado por Joaquim Cardoso Melo, que foi presidente da CBA entre 1984 e 1987. Os dois clubes, em conjunto, resultam em um voto, sendo o outro da CBA. Dessa forma, se circular no paddock da Fórmula 1 gera muita mídia para os candidatos, efetivamente, os votos estão muito longe dalí.
Foto FIA Communications