Quem é esse Will que tem Power até no nome?

Duas corridas, duas poles e duas vitórias na temporada 2010 da Fórmula Indy. Esse é o recente currículo do australiano Will Power, que por enquanto é o ponteiro do poderoso trio de pilotos do Team Penske, com Helio Castroneves e Ryan Briscoe também sob o comando de Roger Penske. Dos três, o piloto de 29 anos, residente em Indianápolis, tem menos tempos de “casa” Penske. Na verdade, a corrida de ontem, em St. Peterburg, foi sua oitava pelo time de Mooresville, Carolina do Norte. Como já havia vencido no ano passado em Edmonton, no Canadá, é momentaneamente um “rei da rua”, pois até agora só venceu nesse tipo de pista.

Claro que a capacidade dos dois companheiros de equipe é inquestionável e falar em “já ganhou”, faltando ainda 15 provas, é puro exagero. Mas que esse rapaz, com cara de mocinho de filme policial, começou a ano com tudo, isso é verdade.

Nascido em Toowoomba, cidade de 125 mil habitantes localizada no estado de Queensland, na Austrália, Power já brincava com kart aos seis anos, mas foi a partir de 200o, com 18 anos, que passou a se dedicar às categorias de base australianas. Foram três anos nessa batalha até se transferir, em 2003, para a Europa.

Competiu por duas temporada na Fórmula 3 Inglesa (2003 e 2004) e outra na World Series Renault. Foi nesse último ano, 2005, que participou de provas da A1GP e da Champ Car.

Rumo aos Estados Unidos

A transferência em definitivo para o automobilismo norte-americano ocorreu em 20o6. Após dois anos na Champ Car, migrou-se para o certame da Indy Racing League em 2008, correndo pela KV Racing Technology. No início de 2009, por conta da ausência inicial de Helio Castroneves, em razão do processo que enfrentava na justiça dos Estados Unidos, Power foi contratado pela Penske, onde realizou seis corridas. Agora, tem um carro para toda a temporada.

1 Comment

  1. Flavio Perillo 30 de março de 2010 at 14:07

    O cara realmente é um sucesso! Helinho já falou que vai ser osso duro de roer conseguir alcançar o menino.
    Vamos aguardar as provas em ovais para se certificar que ele “acelera” mesmo.
    Abraços.
    P.S.- Américo, ainda estou engasgado com aquela estória da credencial de repente não servir mais para ir aos pits (a tal etiqueta holografica). Não sei como vc resolveu o caso, mas eu tive de andar por uns labirintos para conseguir chegar até lá.

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