Com passagem pelo automobilismo, veículo militar amplia mercado internacional

Com o piloto Franco Stédile, a picape Agrale Marruá participou do Campeonato Brasileiro de Pick-up Racing de 2007 (Foto Orlei Silva)
Com o piloto Franco Stédile, a picape Agrale Marruá participou do Campeonato Brasileiro de Pick-up Racing de 2007 (Foto Orlei Silva)


Marruá é um touro selvagem da região do Pantanal e sua força inspirou a empresa gaúcha Agrale, de capital 100% nacional, a batizar sua linha de utilitários que até recentemente tinha representantes no Campeonato Brasileiro de Pick-up Racing. Antes da adoção do chassi tubular com bolhas de fibra, ocorrida no ano passado, a categoria criada em 2001 pelo falecido piloto e empresário Gerson Marques utilizou por sete temporadas as picapes de rua, transformadas para competição. Ao lado das marcas e modelos pioneiros do campeonato – Ford Ranger, Chevrolet S10 e Dodge Dakota -, a Agrale Marruá chegou a participar do campeonato de 2007 com o piloto gaúcho Franco Stédile. Mas se essa passagem pelo automobilismo foi curta, as diversas versões Marruá tem ampliado a participação da marca de Caxias do Sul no setores civil e militar, aqui e lá fora. Somente neste ano, o governo do Equador já adquiriu 30 unidades para o ser Exército. Tal aceitação se justifica pelo fato de a linha Marruá ter sido concebida sob as especificações das Forças Armadas do Brasil. E não seria surpresa se algum elemento do nosso automobilismo estivesse inserido no “DNA” dessa verdadeira máquina de força.

Um dos lotes da Marruá para o Exército do Equador (Foto Mauro Martins/Secco Consultoria)
Um dos lotes da Marruá para o Exército do Equador (Foto Mauro Martins/Secco Consultoria)

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