Paulo de Tarso revela: “Apenas 10% do prejuízo estava segurado”; uso excessivo do freio teria provocado o incêndio

dm_9.7._paulodetarso2_fernandafreixosa_weO ex-piloto e chefe de equipe Paulo de Tarso Marques (foto), dono da Action Power, revelou hoje ao Diário Motorsport que já há uma idéia do que teria provocado o incêndio que literalmente destruiu seus três carros de Stock Car e a toda a estrutura móvel destinada à categoria. Independentemente disso, porém, ele tem claro que o prejuízo é enorme. “As companhias relutam em fazer seguro de materiais, digamos, “desconhecidos” no mercado, portanto, o valor segurado era mínimo, 10% do montante dos prejuízos“, disse o veterano profissional de automobilismo.

Já há uma investigação em andamento por parte dos peritos, “mas a suspeita dos policiais rodoviários é a de que o freio traseiro da carreta foi utilizado em demasia, gerando excesso de calor e, conseqüentemente, o início do fogo, explicou.

Se em um primeiro momento surgiu a idéia de alugar uma estrutura para manter a Action Power em atividade, pelo menos com o piloto Marcos Gomes, logo foi descartada. “Esta seria a proposta inicial, mas como a Action Power ficou sem qualquer material estrutural, sugerimos ao Marcos Gomes que acertasse diretamente com a equipe RC. Nós colaboraremos com pessoal se for necessário para manter o nível“.

Esse trabalho está focado em Marcos Gomes por sua boa fase no campeonato e, também, pelo interesse do patrocinador, a empresa de refrigerantes Dolly. Não faz parte do plano o segundo carro, utilizado em São Paulo pelo piloto Fábio Carreira, “até porque não existem dois carros disponíveis no mercado“, lamentou Paulo de Tarso, que acrescentou que não havia funcionários da equipe no caminhão, pois o cavalo-mecânico era terceirizado e, o motorista, empregado da transportadora.

Fotos Agência WE

1 Comment

  1. Alan Magalhães 10 de julho de 2009 at 19:30

    Ouço dizer que quando se contrata um cavalo terceirizado, alguns motoristas sobrecarregam os freios da carreta – que não é dele – para economizar freio do próprio cavalo. Se foi essa a causa do acidente, acredito que cabe aí um questionamento junto à transportadora que fez o aluguel. Não sei se a perícia tem condições de avaliar isso.

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