Por Andrea Leite – O ano era 1998, um garoto de 23 anos fazia sua estréia em uma categoria dividida, a Championship Auto Racing Teams (CART), mas que mesmo assim era onde muitos almejavam viver seu sonho. Estou falando de Helio Castroneves, que iniciou sua longa jornada na Indy pela Bettenhausen Motorsports.
O time comandado por Tony Bettenhausen, falecido em 2000 em acidente aéreo, era pequeno, mas Helio foi muito bem acolhido por todos os seu membros. Nessa mesma época, além de piloto do Reynard Mercedes nº 16, o brasileiro exercia a função de “professor” de português para os mecânicos do time. Na verdade, poucos dos “ensinamentos” são publicáveis. Um dos mais famosos “friend” (amigo, em inglês) que segundo Helio ensinou aos mecânicos, em português quer dizer “bicha“. Preciso dizer que no meio da temporada todos já se tratavam como “bichas”?
Conheci um dos “bichas” e, assim, muitos causos e causos de um brilhante piloto. O time era unido, todos trabalhavam muito, sempre acreditaram que aquele rookie era um talentoso piloto e um homem com carisma sem igual. Ao final da temporada, Helio agradeceu a cada integrante da equipe pelo trabalho desenvolvido e pela dedicação que tiveram. Sem dinheiro, deu de presente peças do seu vestuário de competição, usadas ao longo da temporada, sempre com uma especial dedicatória: “Thank you, bicha!“.
Eric Wainscott foi um dos integrantes da Bettenhausen Motorsports e ele guarda até hoje o presente que Helio lhe deu, assim como as camisas ultilizadas pela equipe ao longo do ano. “Foi um ano muito especial, éramos uma familia de ‘bichas'”, recorda-se Eric. Atualmente na Dale Coyne Racing, ele descreveu o ano de 1998 como sendo de muito trabalho, pouco dinheiro e otimos resultados para um rookie. Destacou a oportunidade de conviver com um jovem piloto que estava apenas começando a viver o seu sonho e que se transformaria, logo à frente, em uma realidade vitoriosa.
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Helio Castroneves: The adventures of an Indy rookie in 1998, and their “bichas” of the Bettenhausen
By Andrea Leite – The year was 1998, a boy of 23 years made his debut in a category divided, the Championship Auto Racing Teams (CART), but that was where many still longed to live your dream. I’m talking about Helio Castroneves, who started his long journey in the Indy Bettenhausen Motorsports.The team led by Tony Bettenhausen, who died in plane crash in 2000, was small, but Helio was very well received by all members. At the same time, in addition to pilot No. 16 Reynard Mercedes, the Brazilian held the post of “teacher” in Portuguese to mechanics of the team. In fact, few of the “teachings” are publishable. One of the most famous “friend” that the second mechanical Helio taught in Portuguese means “bicha” (gay, in English) I must say that in the middle of the season have all addressed each other as “bichas”?
I met one of the “bichas” and so many tales and stories of a brilliant pilot. The team was together, everyone worked hard, always believed that he was a talented rookie pilot and a man with charisma like no other. In the finale, Helio thanked each member of the team for their work and dedication they had. Without money, gave it to parts of your clothing competition, used throughout the season, always with a special inscription: “Thank you,bicha.”
Eric Wainscott was one of the members of Bettenhausen Motorsports, and he still keeps the gift that Helio gave him, as well as sites used by the team’s shirts during the year. “It was a very special year, we were a family of ‘bichas,'” recalls Eric. Currently in Dale Coyne Racing, he described the year 1998 as much work, little money and many great results for a rookie. He highlighted the opportunity to live with a young pilot who was just starting to live his dream and what would become, just ahead, in a successful reality.
O presente que Castroneves deu para Wainscott está guardado até hoje (Foto Arquivo Eric Wainscott)
Helio Castroneves estreou na Indy em 1998, correndo pela Bettenhausen Motorsports (Foto MIGUEL COSTA JR.)
Camisa usada em 1998 pelos mecânicos da Bettenhausen Motorsports (Foto AMERICO TEIXEIRA JR.)
Eric Wainscott trabalhando no chassi Reynard da Bettenhausen Motorsports de 1998 (Foto Arquivo Eric Wainscott)
Atualmente o ex-mecânico trabalha na Dale Coyne Racing, depois de ter passado, entre outras, pela Dreyer & Reinbold Racing (Foto Arquivo Eric Wainscott)
Helio Castroneves é cercado pela imprensa e membros da equipe após conquistar o primeiro pódio de sua carreira na Indy, ao concluir a etapa de Milwaukee de 1998 em 2º lugar (Foto Arquivo Eric Wainscott)
que show hem!
vi a corrida ano passado nos boxes do james jakes, e o mais interessante foi ver como os mecânicos da Coyne são descontraídos. Se conhecesse o Eric, podia chamar ele de bicha também kkk!
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Obrigada a todos pelos comentários,fico feliz que tenham gostado dessa primeira nova aventura de escrever.
Em breve teremos mais,não percam !!
MUITOOOOOOOOOO LEGAL! Curto demais esses detalhes de bastidores… Começou bem demais Dea, parabéns. Ansiosa pelas próximas!
Brilhante estréia, rookie dos causos.rss
Muito legal, de verdade. parabéns
Parabéns Dea, muito sucesso na nova empreitada. Ganhamos todos com suas histórias!
Abração!
Ótimo texto, Dea! E como esquecer daquela temporada de 1998, hein? Saudades da velha e boa Cart!
Ola Deá! Parabens pela estreia!! gostei da Historia quero ler outras mais. Abraços p/ voce e o Amigo Americo!!
que show hem!
vi a corrida ano passado nos boxes do james jakes, e o mais interessante foi ver como os mecânicos da Coyne são descontraídos. Se conhecesse o Eric, podia chamar ele de bicha também kkk!