Este foi, definitivamente, um final de semana marcante para o piloto inglês Jenson Alexander Lyons Button, que venceu neste domingo o Grande Prêmio da Hungria, a prova de número 200 de sua carreira, iniciada em 200o pela Williams. Aos 31 anos, o filho do ex-piloto de rali John Button se viu envolvido, ainda na noite de sábado, em um boato de que estaria em estado grave após um suposto acidente de trânsito. A “notícia”, obviamente desmentida pelo piloto e pela McLaren, chegou a ser postada no próprio site oficial do piloto, o www.jensonbutton.com, resultado de uma ação de hackers. Campeão mundial em 2009 e detentor, a partir de hoje, de 11 vitórias na Fórmula 1, Button tem a somar a esse cenário outro momento importante da sua carreira vivido justamente em Hungaroring, local de sua primeira vitória, em 2006, com Honda.
Mas o principal aspecto desse atual momento é a constatação de que esse ex-kartista, que pulou para a Fórmula 1 direto do Britânico de Fórmula 3 e com apenas 20 anos, está hoje no topo no que se refere à qualidade técnica e maturidade. Ele não tem a impetuosidade de seu companheiro de equipe, o também inglês Lewis Hamilton; do atual campeão mundial, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull; ou do bicampeão Fernando Alonso, o espanhol da Ferrari. Porém, tem uma tocada constante, consegue dosar ousadia e prudência, tende a preservar com melhor eficiência o equipamento e, também, demonstra equilíbrio emocional ao conseguir se recompor rapidamente quando erra ou algo de errado. acontece. Por tudo isso, esse esportista que teve apenas dois anos nos monopostos antes de estrear na Fórmula 1, tem lugar de destaque entre os melhores da atual geração.
