segunda-feira, março 18, 2024

Reforma paga pelo governo petista de Dilma Rousseff garante a F1 em Interlagos pelo menos até 2020

Share

Por Americo Teixeira Jr. – Como já havia acontecido em 1990, novamente o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 foi mantido em São Pulo pela ação direta de governos do PT. Se em 1990 a etapa brasileira voltou em definitivo para São Paulo no governo da então prefeita Luiza Erundina, 24 anos depois o evento sobreviveu porque o prefeito Fernando Haddad assumiu o compromisso de reformar o autódromo e, para esse fim, contou com recursos disponibilizados em sua maior parte pelo governo da presidenta Dilma Rousseff.

Essa ação conjunta entre os governos municipal e federal garante a corrida até 2020, em contrato firmado entre a prefeitura de São Paulo e a International Publicity, do promotor Tamas Rohonyi. Em entrevista recente ao Diário Motorsport, o promotor do Grande Prêmio do Brasil afirmou ter total certeza do cumprimento do acordo, tanto que já vislumbra uma ampliação para 2040.

Seria leviandade histórica e jornalística omitir os esforços dos demais prefeitos paulistanos na manutenção da corrida no calendário. Assim, se o Grande Prêmio do Brasil está às vésperas de ser realizado pela 33ª vez  e 25ª de forma ininterrupta em Interlagos, deve muitos aos políticos Paulo Maluf, Celso Pitta, Marta Suplicy, José Serra e Gilberto Kassab. Mas é também um registro histórico entender que foram as administrações petistas de Luiz Erundina e Fernando Haddad que tiveram papel marcante em dois momentos específicos dessa trajetória.

Voltou para ficar

Quando assumiu a prefeitura de São Paulo no dia 1º de janeiro de 1989, a paraibana Luiza Erundina trazia em suas costas as responsabilidades de ser a primeira mulher a ocupar o cargo e de representar um partido com enormes demandas sociais. Coube a ela, em pouco tempo, entender a importância de movimentar a cidade com eventos internacionais e assumiu a tarefa de trazer de volta a Fórmula 1 para a pista do bairro paulistano de Interlagos.

Para que isso pudesse acontecer, Erundina assumiu o compromisso de reformar Interlagos por meio de uma parceria com a Shell. Em outra frente, a parceria com Piero Gancia, então presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, foi decisiva para que o projeto paulistano fosse aprovado pela FIA. Assim, em 25 de março de 1990, com a presença do então presidente Fernando Collor no autódromo, a Fórmula 1 reencontrou a zona Sul de Sao Paulo, para nunca mais sair.

Mas se as administrações anteriores souberam manter a prova na cidade, era chegado o momento de Interlagos sofrer outra reforma, compartivamente tão radical quanto a promovida por Erundina, para que São Paulo não deixasse o calendário – e consequentemente o Brasil. Quiseram as circunstâncias políticas e histórias que o mesmo PT estivesse no comando paulistano, mas agora com o reforço do Governo Federal petista. Assim, se São Paulo renasce para outra fase longeva como sede do Grande Prêmio do Brasil é porque os governos de Dilma Rousseff e Fernndo Haddad assim o fizeram.

Read more

Local News