Na Fórmula 1, as conversas decisivas geralmente acontecem fora do alcance das lentes
Por Américo Teixeira Jr.
Poucas situações são mais enganosas na Fórmula 1 do que uma foto de duas pessoas conversando durante um final de semana de Grande Prêmio. No mais das vezes – e bote “mais” nisso – significa nada, zero, coisa alguma. É o que se pode dizer sobre a conversa entre Helmut Marko e Gabriel Bortoleto, na China, que se transformou em farto material especulativo.
É dose cavalar de “licença poética” imaginar que os encontros realmente definidores ocorram casualmente em paddocks, grids, estacionamentos de equipes e por aí vai. Há exceções? Sim. Este Diário, inclusive, já se valeu disso.
Entretanto, é preciso ter noção de que quase todo mundo conversa com quase todo mundo na Fórmula 1. Mas o que realmente importa ocorre longe de câmeras e comumente conduzida por interlocutores capacitados. No caso de Bortoleto, sua carreira é administrada pela empresa do bicampeão Fernando Alonso.
Em tempo: a foto em questão não está publicada aqui por eventuais questões de direitos autorais.
Legenda
Gabriel Bortoleto cumpriu na China o segundo Grande Prêmio de Fórmula 1 de sua carreira.
Crédito
Clive Rose/Getty Images/Stake F1 Team Kick Sauber (Shanghai International Circuit – Shanghai, China – 23.03.2025)