sexta-feira, abril 19, 2024

Confusão na Velocidade na Terra: Presidente de comissão da CBA nega, mas é acusado de agressão e caso vai parar no STJD

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Captura de tela 2015-09-30 22.52Por Américo Teixeira Junior – Assinada pelo procurador Alexandre Segreto dos Anjos no dia 17 último, foi proposta denúncia à Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva contra Vanderlei Reck, piloto, chefe de equipe e presidente da Comissão Nacional de Velocidade na Terra da Confederação Brasileira de Automobilismo.

A decisão foi tomada a partir do denunciado ao STJD pelo advogado Rullyan Peterson Sampaio, que acusa o dirigente de agressão, coação contra oficiais de competição e intimidação de testemunhas. O dirigente nega as denúncias, que atingem também seu filho Emerson Reck. Alega se tratar de ação política.

Em documento datado de 4 de setembro, Sampaio relata irregularidades ocorridas na quarta etapa do Campeonato Matogrossense de Velocidade na Terra, em Itapurah, nos dias 25 (dia do incidente) e 26 de julho. A origem de toda a confusão foi o fato de o piloto Luiz Gotardo ter entrado na pista na contra-mão e ter batido com Emerson Reck, filho de Vanderlei.

Gotardo alegou não ter conhecimento anterior da pista e não havia qualquer tipo de sinalização quando entrou no traçado no sentido contrário. O choque foi descrito por ele como inevitável e, além de reiterar as agressões, disse que imaginou que Vanderlei Reck vinha em sua direção para socorrê-lo, posto autoridade desportiva, e não para tomar as ações denunciadas.

Seguiram-se, então, agressões físicas e verbais por parte de Vanderlei e seu filho contra Gotardo, de acordo com Sapaio. Em sua denúncia são descritos socos e pontapés direcionados ao piloto enquanto ele ainda estava no carro e, também, depois de sair do cockpit.

Convocado pelo tribunal da CBA para depoimento, Vanderlei Reck reconhece que ficou muito nervoso e, de fato, reagiu com agressões verbais, visto o piloto Luiz Gotardo ter cometido uma infração grave. Não aceita, contudo, a alegação de que teria havido agressão. Já Emerson se permitiu relatar que seu pai “chacoalhou” Gotardo, mas não o agrediu. Ele próprio, acusado de pilotar com jeans e camiseta (foi multado) e de ter atingido o adversário com o capacete, disse que jogou seu capacete no chão.

“Os desportistas devem dar o exemplo de comportamento, o que não foi feito no caso em questão e, desta forma, devem arcar com suas condutas e responder pela verdadeira transgressão ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva”, encerrou o procurador.

Fotos reproduzidas a partir de vídeo da AVF Racing

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